Acordo em debate entre Brasil e Paraguai gera protesto e filas quilométricas na Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu

  • 14/11/2025
Acordo em debate entre Brasil e Paraguai gera protesto e filas quilométricas Um protesto de transportadores paraguaios causa filas e lentidão na Ponte Internacional da Amizade, que liga Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, a Cidade do Leste, no Paraguai, nesta sexta-feira (14). Devido ao protesto, segundo a Receita Federal, os caminhões de grande porte estão parados sobre a ponte, sem previsão de liberação. Carros, motos e pedestres seguem passando, mas com lentidão. A orientação da Receita é para que motoristas evitem cruzar a fronteira enquanto durar o acúmulo. Até 12h, a fila na região era de 2,5 quilômetros, afetando o trânsito na região de fronteira e também na cidade de Foz do Iguaçu. ✅ Siga o g1 Foz do Iguaçu no WhatsApp Proteto gera fila quilométricas na fronteira entre Brasil e Paraguai RPC Foz do Iguaçu O que causou o protesto A manifestação é realizada por motoristas paraguaios que trabalham com pequenos e médios caminhões, usados principalmente para transportar materiais de construção de Foz para Cidade do Leste. O grupo é ligado à Associação de Despachos Menores, que reúne freteiros do país vizinho. Eles protestam contra possíveis mudanças no acordo de transporte de cargas entre Brasil e Paraguai, que está em discussão entre os dois governos. Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o tratado que regula a circulação de caminhões na fronteira precisa ser atualizado até 16 de março de 2026. De acordo com a ANTT, se não houver consenso, o transporte realizado por caminhões de médio porte, conhecido como despacho menor, ficará proibido de operar internacionalmente. Leia também: Veja: Vídeo mostra chegada de tornado em cidade que foi devastada no Paraná 'Segundo maior corredor de tornados': especialista elenca características do Paraná que podem ter influenciado fenômeno que destruiu cidade Conheça a história: Em 1969, Curitiba foi capital do Brasil por três dias como parte de estratégia do regime militar Por que o acordo está sendo revisado? Durante audiência pública na Câmara dos Deputados, a ANTT afirmou que o modelo atual, em vigor desde 2017, permite o transporte de cargas por até cinco quilômetros além da fronteira. A regra foi criada para atender cargas de subsistência, mas, segundo as autoridades brasileiras, está sendo usada para movimentar volumes maiores, o que desvirtuou o objetivo original. A ANTT reforça que, se não houver um novo acordo, o transporte fora das normas internacionais poderá ser suspenso a partir de 16 de março de 2026, e toda a operação terá de seguir os padrões de comércio exterior tradicionais. O que dizem os lados do conflito Transportadores paraguaios afirmam que não foram ouvidos nas negociações e que a mudança pode afetar centenas de trabalhadores que dependem dos pequenos fretes. Eles dizem temer ficar de fora do novo acordo binacional. O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Foz do Iguaçu (Sindifoz), que representa empresas transportadoras brasileiras, defende o cumprimento das normas internacionais, com padrões iguais de concorrência. A entidade diz que o transporte precisa ser regular, fiscalizado e seguro para reduzir o contrabando e melhorar o trânsito. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias no g1 Paraná.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/noticia/2025/11/14/acordo-em-debate-entre-brasil-e-paraguai-gera-protesto-e-filas-quilometricas-na-ponte-da-amizade-em-foz-do-iguacu.ghtml


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